Tem a marca da América Latina para a 11ª edição do Musicanto. Com a participação de trabalhos do Chile, Argentina e Uruguai, concorrendo com músicas de todo o Brasil, a América Latina deixou sua marca definitiva no evento, que passou a manter intercâmbios com Cosquín (Argentina) e Viña Del Mar (Chile), os dois mais indiscutíveis eventos representativos do folclore sul-americano. Basta para isso referir que o Musicanto é o único festival estrangeiro com representação em Cosquín, o que garante a música vencedora apresentação em cadeia nacional.

E foi o Brasil quem brilhou forte no ano da internacionalização do Musicanto. Com uma toada que mistura baião e a tristeza de ver o Brasil entregue às suas mazelas, Juca Novaes, Raphael Altério e Eduardo Santana mostraram com lirismo e contundência à vontade de alterar o rumo da história em versos como: / Muda o final deste filme, / Mata o poder de quem só tem tantos crimes para oferecer /. Foi vencedora “Lua do Brasil” com o brilho de crítica e esperança que virou canção símbolo do Musicanto internacionalizado.